(Foto: Ari Dias/AEN)
A taxa anual de desemprego no Brasil registrou uma redução em praticamente todos os estados durante o primeiro ano do terceiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 26 das 27 unidades federativas apresentaram uma diminuição nesse indicador. Os estados do Acre (-4,9 p.p.), Maranhão (-3,5 p.p.), Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.) foram os mais notáveis nesse contexto. Roraima foi o único estado a registrar aumento na taxa de desemprego (1,7 p.p.).
A nível nacional, a população desocupada totalizou 8,5 milhões de pessoas em 2023, representando uma redução de 1,8 milhão (-17,6%) em relação a 2022. Vinte e cinco unidades federativas testemunharam uma diminuição no número de desocupados. Enquanto Mato Grosso do Sul permaneceu estável (0,0%), em Roraima, o número de pessoas em busca de trabalho aumentou 38,5% no ano. As maiores quedas nesse contingente foram registradas no Acre (-45,7%), Espírito Santo (-34,1%), e Maranhão (-29,7%).
A quantidade de pessoas empregadas no país atingiu o patamar mais alto já registrado, alcançando 100,7 milhões de indivíduos em 2023, o que representa um crescimento de 3,8% em comparação com o ano anterior. Vinte e dois estados observaram um aumento nesse indicador, com notável destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Seis estados foram responsáveis por cerca de 60% da ocupação no país: São Paulo (24,3%), Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%).
A taxa composta de subutilização apresentou uma redução de 2,9 p.p. em relação a 2022, totalizando 18,0%. Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,5%) e Mato Grosso (9,0%) registraram as menores taxas, enquanto Piauí (40,3%), Bahia (33,1%) e Sergipe (32,5%) apresentaram as mais elevadas.