Em novembro do ano passado, o parlamentar de tendência ultrabolsonarista proferiu, durante um evento da ONU transmitido ao vivo pela internet, a afirmação de que o atual chefe de Estado brasileiro é um "ladrão que deveria estar preso".
Após tomar conhecimento da declaração de Nikolas, Lula acionou o Ministério da Justiça, uma vez que é atribuição da pasta solicitar apuração quando o presidente da República é alvo de crime de injúria. Em janeiro, Ricardo Cappelli, então no comando interino do Ministério, encaminhou o pedido de investigação ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
A corporação avaliou cuidadosamente o caso e, nesta quarta-feira (7), formalizou a solicitação de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), único órgão competente para autorizar a abertura de investigações desse nível. O delegado Fabio Fajngold, responsável pelo caso, estipulou um prazo de 60 dias para a conclusão da investigação, sendo a primeira diligência prevista a coleta do depoimento do deputado.